Ser dominador ou submisso é uma questão colocada por muitos dos praticantes deste tipo de atividade sexual. A realidade dos dias que correm é que todos andamos cansados de estar no controle. Temos que estar constantemente a dar ordens e tomar decisões no dia-a-dia. Por outro lado, também estamos fartos de ter sempre alguém a mandar em nós e a dizer-nos o que podemos ou não fazer e o que é necessário fazer.
DOMINADOR OU SUBMISSO
A função do dominador é controlar o seu submisso, dar-lhe ordens, imobilizá-lo, e castigá-lo por não cumprir as ordens dadas. O dominador terá em seu poder a “vida” do submisso, pelo menos durante algumas horas, por isso, este terá que cuidar, ensinar, e guiar o submisso.
Mas ao mesmo tempo, o dominador tem que perceber que, apesar de mandar num submisso, este continua a ter vida própria, sentimentos, e limites. Por isso, durante uma relação sexual em que haja um dominador ou submisso, é necessário que seja decidida uma palavra-de-segurança(safe word) para que os intervenientes, ao sentirem que estão prestes a atingir os seus limites ou sentirem demasiada dor, devem de parar de imediato a atividade sexual.
Há que saber que, seja dominador ou submisso, não importa o seu papel, não existe um sem o outro. São os dois lados da moeda necessários para que a sessão sexual seja cumprida e o prazer seja atingido.
O submisso será o outro interveniente numa relação de BDSM, ou seja, o submisso, tal como o próprio nome indica, é alguém que está disposto a receber ordens e executá-las. Ao fazê-lo, sente prazer, e é assim que poderá atingir o orgasmo.
Durante esta atividade sexual, o dominador ou submisso tem como objetivo a entrega total ao papel que lhe é atribuído.
A atribuição de papeis pode e deve de ser decidida pelos intervenientes. Se não souberem como escolher e atribuir às personagens de dominador ou submisso, a melhor forma será a interpretação de papeis à vez.
DA VIDA REAL AO MUNDO DE DOMINADOR OU SUBMISSO
Não deixe que a vida real atrapalhe a sua busca por um estilo de vida sexual diferente do que está habituado. Mais ainda, e tal como já foi referido, podemos ter uma queda para as duas personagens, tanto de dominador como de submisso.
É normal que inicialmente pretendam experimentar as duas vertentes, visto serem distintas, mas depois de descobrirem a sua verdadeira vocação, há que serem fieis. Apesar de uma relação sexual inicial não ser “demasiado séria”, há que entender que o sexo é diferente e muitas vezes não há penetração.
O verdadeiro êxtase de uma relação de BDSM é sentir que todos os limites e medos estão a ser conquistados, apesar de não se poder fazê-lo de uma só vez. Exercer o papel de dominador ou submisso é o início da construção de uma relação que tem como base a confiança. Por isso, nunca tente levar o seu parceiro sexual além dos seus limites.
A barreira da confiança não pode ser destruída!

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